Nós...



O SENHOR é o meu pastor, nada me faltará.

Deitar-me faz em verdes pastos, guia-me mansamente a águas tranqüilas.

Refrigera a minha alma; guia-me pelas veredas da justiça, por amor do
seu nome.

Salmos 23:1-3



sábado, 30 de abril de 2011

Sobre legalistas ou "apontadores de dedo" (parte II)

O Senhor é tão maravilhoso, que 1 dia após eu escrever o texto "Sobre legalistas ou 'apontadores de dedo'", eu li [1]:


"Quando fui à Casa Branca visitar o presidente Clinton, sabia que sua reputação entre os cristãos conservadores dependia de duas questões: o aborto e os direitos dos homossexuais. Concordo plenamente que as questões morais são importantes e que os cristãos devem discuti-las. Mas, quando examino o Novo Testamento, encontro pouquíssima coisa relacionada com cada uma delas. As duas práticas existiam naquela época, de formas diferentes e mais notórias. Os cidadãos romanos não dependiam do aborto para o controle de natalidade. As mulheres davam à luz seus bebês e, então, os abandonavam à beira da estrada para os animais selvagens e abutres. De igual maneira, os romanos e gregos também praticavam o homossexualismo: homens mais velhos utilizavam garotos jovens como seus escravos sexuais, praticando pederastia.


Assim, no tempo de Jesus e de Paulo, essas duas questões morais faziam valer seus direitos de maneira que hoje seriam consideradas crimes[...] Jesus e Paulo, sem dúvida, sabiam dessas praticas deploráveis. E, mesmo assim, Jesus não disse nada a respeito delas.[...] Nenhum deles se concentrou no reino pagão que os rodeava, mas na alternativa do Reino de Deus.


Por esse motivo, fico pensando na enorme energia que está sendo gasta nos dias de hoje para a restauração da moralidade dos Estados Unidos. Será que estamos nos concentrando mais no reino deste mundo do que naquele que não é deste mundo? A imagiem pública da igreja evangélica atual está praticamente definida por uma ênfase em duas questões que Jesus nem mesmo mencionou. Como nos sentiremos se os historiadores do futuro olharem para trás, para a igreja evangélica da década de 1990, e declararem 'Eles lutaram bravamente nas fronteiras morais do aborto e dos direitos dos homossexuais', enquanto, ao mesmo tempo, relatarem que pouco fizemos para obedecer à Grande Comissão e espargir o aroma da Graça no mundo?"


Caros leitores, sinto informá-los que a imagem da igreja evangélica (e católica) das décadas de 1990 e de 2000 para mim e para vários conhecidos meus é exatamente a citada por [1].


Para aqueles que nunca leram a Bíblia, acredito que estas questões abordadas pelo texto sejam uma ótima motivação para tal, principalmente ler os livros do Evangelho segundo Mateus, Marcos, Lucas e João, uma vez que, cá entre nós, entre o que Jesus fez e disse e o qualquer outra pessoa do Novo Testamento o fez, eu fico com Jesus.


[1] Yancey, Philip - "Maravilhosa Graça" - 2ª Edição (2ª reimpressão) - Editora Vida - 2010 - pp. 222-223.


Texto: Thiago de Moura Prego
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